Por que não? Ou em francês: Pourquoi pas?
- Henrique Borba
- 16 de mar. de 2018
- 2 min de leitura
Por que não a ARTE para movimentar pequenas mudanças na cidade ou no bairro? Por que não PESSOAS para mudar e serem mudadas? A arte move e critica. Causa agonia, raiva, tristeza, alegria. Às vezes é apenas para ser admirada, ou reflexiva. Nem sempre é difícil, às vezes pode ser. E por que não?
A arte é produzida como forma do ser humano de entender o mundo, de conseguir absorver tudo o que ele aprende e vive. Produz cultura e história ao mesmo tempo que se produz arte. E gera mudanças. Seja a arte apenas estética ou conceituada.
Ela pode ser criada por qualquer pessoa que tenha sentimento, vontade de se expressar. Pode ser um poema, uma melodia, uma dança, uma pintura ou uma fotografia. A arte tem vários aspectos e formas, várias técnicas e métodos, várias escolas e artistas.
Ela é mundial, diferente, revolucionária.
A arte permite que pessoas falem e se expressem quando são oprimidas seja por outras pessoas, pela guerra, por sofrer por amor, por falta de outra forma de comunicação.
"A arte serve para consolar aqueles que foram quebrados pela vida", falou Van Gogh, e Nise da SIlveira sabia disso: aplicou arte na terapia ocupacional para tratar dos seus clientes no Hospital Psiquiátrico de Engenho de Dentro. Enquanto Van Gogh, aos 28 anos, pintava A Noite Estrelada.
E por que a arte não poderia ajudar as pessoas "quebradas" como as que a Nise tratou? Como a pessoa que Van Gogh era? Se você sente que quer se expressar ou se permite a ser tocado pela arte, venha ao Pourquoi a Pas (Porco a Pá) o Sarau de Caieiras. Aqui a arte é livre. Ela respira. Ela (re)existe.
Por que não?
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